Quais as doenças que impedem você viajar de avião?

Atualizado em 23 de abril de 2024

Viajar de avião pode ser uma experiência empolgante, marcando o início de uma aventura inesquecível ou o reencontro com pessoas queridas. Porém, antes de embarcar nessa jornada pelas nuvens, é importante considerar um aspecto crucial: a saúde.

Nem sempre paramos para pensar nisso, mas certas condições de saúde podem transformar o que deveria ser uma viagem tranquila em uma situação complicada, tanto para o passageiro quanto para a tripulação.

Neste artigo, vamos explorar quais doenças que impedem viajar de avião e que podem te fazer pensar duas vezes antes de comprar aquela passagem promocional.

Não se preocupe, nosso objetivo é te informar e preparar, garantindo que sua próxima viagem seja tão segura quanto divertida.

Então, ajuste seu cinto de segurança e prepare-se para decolar neste tema tão importante!

Por que não pode viajar doente?

Viajar doente não é recomendado por várias razões, sendo a principal a possibilidade de agravamento da própria condição de saúde durante o voo, devido à pressurização da cabine e à imobilidade prolongada.

Além disso, existe o risco de contagiar outros passageiros e a tripulação, especialmente em casos de doenças transmissíveis.

No próximo tópico, detalharemos os impactos específicos de voar quando não se está bem e quais condições exigem maior atenção.

1. Riscos de saúde pessoal

Voar enquanto se está doente pode trazer riscos significativos para a saúde pessoal. Primeiro, a pressão e a baixa umidade encontradas na cabine de um avião podem exacerbar condições preexistentes, desde resfriados comuns até problemas cardíacos mais sérios.

Além disso, a imobilidade forçada, especialmente em voos longos, aumenta o risco de desenvolver coágulos sanguíneos, como a trombose venosa profunda. Isso é particularmente perigoso para aqueles já vulneráveis devido a condições de saúde específicas.

A exposição a germes e vírus no ambiente confinado de um avião também é uma preocupação, podendo agravar sintomas de doenças respiratórias.

Por fim, a incapacidade de receber cuidados médicos imediatos em caso de emergência durante o voo é um risco considerável, tornando essencial avaliar os riscos antes de decidir viajar doente.

2. Riscos para outros passageiros

Viajar com algumas doenças que impedem viajar de avião não afetam apenas o indivíduo; representam um risco significativo para outros passageiros.

Doenças transmissíveis, especialmente aquelas que se espalham pelo ar, como gripes e resfriados, podem facilmente ser transmitidas em um ambiente fechado e recirculado como o de uma aeronave.

Isso coloca todos a bordo, especialmente aqueles com sistemas imunológicos comprometidos, idosos e crianças, em um risco elevado de contrair a doença.

A preocupação se intensifica com condições mais graves, como a COVID-19, onde um único passageiro doente tem o potencial de iniciar um surto.

Além disso, o compartilhamento de espaços apertados, como banheiros e áreas de espera, aumenta as chances de transmissão de germes e vírus.

Assim, a responsabilidade de avaliar sua condição de saúde antes de viajar é crucial, não apenas por sua própria segurança, mas pela saúde pública em geral.

3. Desconforto durante o voo

Estar doente durante um voo não é apenas uma questão de saúde; é também uma garantia de desconforto.

Os sintomas comuns de muitas doenças, como dores de cabeça, congestão nasal e dor de garganta, podem se intensificar com a pressão da cabine.

A baixa umidade do ar em altitudes elevadas pode piorar a sensação de secura nos olhos, nariz e garganta, exacerbando o desconforto.

Além disso, a febre, quando presente, pode se tornar mais difícil de gerenciar devido à incapacidade de controlar o ambiente ao redor, tornando o voo uma experiência particularmente desagradável.

Sentir-se mal e ter de lidar com a limitação de movimentos em um espaço confinado adiciona uma camada extra de estresse a uma situação já complicada, afetando significativamente a capacidade de descanso e recuperação do passageiro.

Levando tudo isso em consideração, é evidente que viajar doente pode transformar uma viagem de avião em uma verdadeira provação, tanto física quanto emocionalmente.

4. Restrições de viagem

Além dos riscos à saúde e desconfortos, viajar com doenças que impedem viajar de avião pode implicar enfrentar restrições de viagem impostas tanto por autoridades quanto por companhias aéreas.

Em resposta a pandemias ou surtos de doenças específicas, países e empresas podem aplicar medidas rigorosas, incluindo a exigência de atestados médicos que comprovem a aptidão para voar ou a realização de testes negativos para certas doenças.

Essas restrições visam minimizar a propagação de enfermidades contagiosas, protegendo a saúde pública. Passageiros que apresentem sintomas visíveis também podem ser barrados no embarque, como medida preventiva.

A não observância dessas regras pode não apenas impedir a viagem, mas também resultar em consequências legais ou quarentenas obrigatórias no destino, complicando ainda mais os planos de viagem.

5. Complicações médicas

Viajar de avião enquanto doente pode acarretar complicações médicas sérias, agravando o estado de saúde do passageiro.

Em altitudes elevadas, sintomas preexistentes podem se intensificar, tornando condições crônicas ou leves em problemas urgentes.

Particularmente, para aqueles com doenças respiratórias, a pressurização da cabine pode dificultar ainda mais a respiração.

Pessoas com condições cardíacas também enfrentam riscos adicionais, como o aumento da pressão arterial e o estresse no coração.

Ademais, o sistema imunológico já comprometido pode ser ainda mais enfraquecido, aumentando a vulnerabilidade a novas infecções. A incapacidade de acessar cuidados médicos imediatos em caso de uma emergência durante o voo é outra preocupação significativa.

12 doenças que impedem você viajar de avião

Planejar uma viagem de avião envolve muitos detalhes, mas há um aspecto que não pode ser ignorado: a saúde.

Certas condições médicas podem transformar um voo, da aventura ao pesadelo, não só para o passageiro afetado, mas também para todos a bordo.

Da asma não controlada a infecções contagiosas, exploraremos 12 doenças que podem impedir sua decolagem.

Pronto para entender os porquês e garantir uma viagem segura? Vamos mergulhar nos detalhes no próximo tópico.

1. Insuficiência Cardíaca Grave e Descompensada

Se você tem insuficiência cardíaca grave e descompensada, pegar um voo pode ser mais arriscado do que parece. Esse problema significa que seu coração não tá batendo forte o suficiente para bombear o sangue direito pelo corpo.

E aí, quando você tá lá em cima, voando alto, a pressão dentro do avião pode fazer com que seus sintomas, tipo falta de ar e cansaço, piorem bastante. Sem contar o inchaço que pode dar nas pernas.

Se a viagem for longa, ficar sentado na mesma posição por horas aumenta o risco de formar coágulos no sangue, o que é perigoso pra qualquer um, ainda mais pra quem já tem problema no coração.

Então, antes de marcar aquela viagem, é melhor dar um alô pro seu médico, pra ver se tá tudo certo ou se precisa de algum cuidado especial.

2. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Severa

Se você tem Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) severa, sabe que qualquer atividade física já é um desafio. Imagina, então, entrar num avião e voar por horas a fio.

A pressão e o ar seco da cabine podem fazer com que você se sinta mais ofegante e cansado do que o normal.

Além disso, a altitude pode mexer com a quantidade de oxigênio disponível, complicando ainda mais a sua respiração.

E tem mais: se você já luta pra respirar em terra firme, em um voo longo, sem muito espaço pra se mexer, o risco de problemas sérios, como hipoxemia (baixo nível de oxigênio no sangue), aumenta bastante.

Por isso, antes de pensar em viajar, é essencial conversar com seu médico. Pode ser que você precise de oxigênio suplementar ou de ajustar os medicamentos. Melhor não arriscar.

3. Doenças Infecciosas Graves e Contagiosas

Se você tá com alguma doença infecciosa grave e contagiosa, viajar de avião pode acabar sendo uma má ideia, não só pra você, mas pra todo mundo a bordo.

Primeiro, porque em um espaço fechado como o de um avião, vírus e bactérias se espalham fácil. Se você tá doente, pode passar pra quem tá sentado do seu lado, pra equipe de bordo, e assim vai.

Além disso, voar quando você já não tá se sentindo bem pode piorar seu estado de saúde. A pressão e o ar seco do avião não ajudam em nada.

E olha, dependendo do que você tem, pode até ser impedido de embarcar, pra não colocar os outros em risco.

Então, se tá com algo contagioso, o melhor a fazer é adiar a viagem até você estar melhor. E claro, sempre consultar um médico pra saber a melhor maneira de lidar com sua situação.

4. Crises Epilépticas Não Controladas

Se você enfrenta crises epilépticas que ainda não estão sob controle, embarcar num voo pode trazer preocupações adicionais. Primeiro, a alteração de rotina e o estresse de viajar podem ser gatilhos para uma crise, especialmente em um ambiente tão único quanto o de um avião.

Além do mais, se uma crise acontecer durante o voo, as opções de atendimento médico rápido são limitadas. Isso pode ser um risco não só para a sua segurança, mas também pode causar uma situação complicada para os outros passageiros e para a tripulação.

E não para por aí: a pressurização da cabine e a própria altitude podem influenciar na frequência ou na intensidade das crises para alguns indivíduos.

Por isso, se suas crises epilépticas ainda não estão bem controladas, o melhor é conversar com seu médico antes de planejar voar. Talvez seja necessário ajustar a medicação ou até mesmo considerar outras formas de viajar que sejam mais seguras para você.

5. Doença Tromboembólica Venosa Ativa

Se você tem Doença Tromboembólica Venosa Ativa, ou seja, coágulos de sangue recentes, pegar um voo não é nada recomendado. Isso porque ficar sentado por horas, como acontece em viagens longas de avião, aumenta o risco de formar novos coágulos ou piorar os que já existem.

A pressão baixa na cabine e o ar seco não ajudam, podendo até acelerar processos que levam à formação de mais coágulos.

Se um desses coágulos se mover e chegar a um lugar perigoso, como os pulmões, a situação pode ficar bem séria, rápido. E como você não pode usar celular no avião, a sua situação fica mais complicada.

Por isso, antes de você pensar em embarcar para qualquer lugar, é essencial falar com seu médico.

Dependendo do seu caso, ele pode recomendar medidas para reduzir o risco durante o voo, como usar meias de compressão ou tomar medicação específica.

Mas, em muitos casos, a melhor opção mesmo pode ser adiar a viagem.

6. Doença Aguda ou Descompensada do Sistema Nervoso Central

Viajar de avião com uma doença aguda ou descompensada do sistema nervoso central pode ser mais que um desafio; pode ser arriscado. Esse tipo de condição inclui problemas como um AVC recente ou uma inflamação grave no cérebro.

A pressão da cabine e a altitude podem afetar negativamente a sua condição, aumentando o risco de complicações. Além disso, o acesso limitado a cuidados médicos emergenciais durante o voo torna qualquer piora um problema sério.

E tem mais: sintomas como confusão mental, perda de consciência ou convulsões podem ser desencadeados ou agravados pelo ambiente de um avião, causando preocupações tanto para você quanto para a tripulação e outros passageiros.

Por isso, se você está lidando com uma condição séria do sistema nervoso central, o melhor passo é conversar com seu médico. Ele pode orientar sobre os riscos específicos do seu caso e, se necessário, aconselhar contra a viagem até que haja uma melhora significativa na sua condição.

7. Doenças Psiquiátricas Graves Não Estabilizadas

Se alguém está lidando com doenças psiquiátricas graves e ainda não encontrou um tratamento que estabilize a condição, viajar de avião pode ser especialmente complicado.

Isso inclui condições como transtorno bipolar severo não controlado, esquizofrenia, ou transtornos de ansiedade e pânico graves.

O ambiente único de um voo, com seu espaço confinado, altas altitudes e pressões variáveis, pode desencadear ou agravar sintomas.

Crises de ansiedade, episódios de pânico ou alterações de humor podem ser mais difíceis de gerenciar longe do suporte terapêutico habitual.

Além disso, em casos muito graves, o comportamento imprevisível pode representar um desafio para a segurança do próprio passageiro e das pessoas ao redor, incluindo a tripulação.

Por esses motivos, é crucial consultar um médico ou psiquiatra antes de planejar uma viagem de avião.

Eles podem avaliar a situação atual e aconselhar sobre a viabilidade da viagem, ajustes na medicação ou estratégias para lidar com o ambiente de voo.

Em muitos casos, pode ser recomendado adiar a viagem até que a condição esteja mais estável.

8. Anemia Grave e Não Controlada

Se você tem anemia grave e não controlada, embarcar num avião pode ser mais arriscado do que parece.

A anemia reduz a capacidade do seu sangue de transportar oxigênio, e já que os aviões voam em altitudes elevadas, onde o oxigênio é mais escasso, isso pode complicar ainda mais a sua situação.

A falta de oxigênio pode fazer com que você se sinta mais cansado, fraco, ou até mesmo desmaiar. E se a sua anemia já está fazendo você se sentir mal em terra firme, imagine como seria a milhares de metros de altitude.

Além disso, o risco de complicações, como a insuficiência cardíaca, aumenta quando seu corpo está lutando para obter oxigênio suficiente.

Antes de pensar em pegar um voo, é essencial falar com seu médico. Dependendo do seu caso, ele pode ajustar seu tratamento ou até aconselhar esperar até que sua anemia esteja sob controle.

Melhor não arriscar.

9. Insuficiência Renal Crônica em Estágio Avançado

Se você está lidando com insuficiência renal crônica em estágio avançado, pensar em viajar de avião requer uma atenção especial. Esse estágio da doença geralmente significa que os rins não estão funcionando bem o suficiente para eliminar as toxinas do corpo.

E aí, quando você está num avião, a situação pode ficar ainda mais complicada. A hidratação adequada é crucial para pacientes renais, e a baixa umidade na cabine pode aumentar o risco de desidratação.

Além disso, se você precisa de diálise regular, um voo longo pode interferir no seu tratamento. E nem sempre é fácil encontrar instalações de diálise compatíveis ou acessíveis no seu destino.

Por isso, antes de marcar aquela viagem, é essencial consultar seu médico. Ele pode orientar sobre como gerenciar sua condição durante o voo, ajustar seus tratamentos ou, em alguns casos, pode até sugerir adiar a viagem até que sua condição esteja mais estável.

10. Gravidez de Alto Risco

Viajar de avião durante uma gravidez de alto risco pode trazer preocupações adicionais, tanto para a saúde da mãe quanto para a do bebê.

Em casos de gravidez de alto risco, os desafios da altitude, a pressão da cabine e a limitada mobilidade durante o voo podem aumentar o risco de complicações, como parto prematuro ou problemas circulatórios.

E não é só isso: a baixa umidade e a pressurização do ar na cabine podem causar desconfortos adicionais, como desidratação e inchaço, que já são preocupações comuns na gravidez. Além disso, a acessibilidade a cuidados médicos emergenciais pode ser limitada, especialmente em voos longos e sobre áreas remotas.

Por essas razões, é crucial que gestantes em situação de alto risco consultem seus médicos antes de planejar qualquer viagem de avião.

Dependendo da avaliação médica, pode ser recomendado adiar a viagem até após o parto ou tomar precauções especiais para garantir a segurança e o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê.

11. Lesões Graves Não Estabilizadas

Se você está lidando com lesões graves e elas ainda não estão estabilizadas, pensar em pegar um voo pode ser uma má ideia.

Quando a gente fala de lesões graves, estamos falando de fraturas que ainda não cicatrizaram direito, lesões na coluna, ou até ferimentos graves que precisam de cuidado constante.

Voar nessas condições pode não só aumentar a dor como também complicar a recuperação. A pressão da cabine e ficar sentado na mesma posição por horas pode fazer com que a lesão piore.

E se algo der errado, o acesso a cuidado médico de emergência lá em cima é bem mais complicado.

Então, antes de decidir viajar, o melhor é ter uma conversa séria com seu médico. Ele pode te dar uma ideia melhor se você tá em condições de voar ou se é melhor adiar a viagem até estar mais recuperado.

Não vale a pena arriscar e jogar todo o progresso da sua recuperação fora.

12. Doenças Transmissíveis por Vetores

Se você está enfrentando doenças transmissíveis por vetores, como a malária ou a dengue, viajar de avião pode trazer muitos desafios.

Essas condições já são complicadas por si só, e estar em um espaço confinado como um avião pode não apenas agravar seus sintomas, mas também colocar outros em risco de contágio.

A pressurização da cabine e a qualidade do ar podem impactar seu sistema imunológico, já comprometido pela doença, tornando a recuperação mais difícil.

Além disso, a possibilidade de transmitir a doença para outras pessoas no voo é uma preocupação séria, especialmente se a doença é altamente contagiosa.

Antes de tomar a decisão de voar, é fundamental consultar um médico para avaliar seu estado de saúde atual e entender os riscos.

Pode ser recomendável adiar a viagem até que você esteja completamente recuperado, para garantir sua segurança e a dos demais passageiros. Afinal, a prioridade deve ser a recuperação e a prevenção da disseminação da doença.

Conclusão

Ao final, fica claro que viajar de avião com certas condições de saúde pode ser mais do que apenas inconveniente; pode ser perigoso. A sua viagem em família por esperar.

Seja por riscos à própria saúde, como no caso de insuficiência cardíaca ou doenças transmissíveis, ou pelo potencial de afetar a saúde dos outros passageiros, é crucial avaliar sua condição antes de voar.

Consultar um médico é sempre o primeiro passo antes de tomar a decisão de embarcar, especialmente se você está lidando com alguma das condições mencionadas. No fim das contas, a segurança e o bem-estar devem sempre vir em primeiro lugar, garantindo não só uma viagem segura para você, mas também para todos os envolvidos.

Voar pode ser rápido, mas a saúde é um bem que levamos por toda a vida.

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