Passageiros deixam escapar indemnizações de 15 milhões de euros

Passageiros deixam escapar indemnizações de 15 milhões de euros

Atualizado pela última vez 24 de janeiro de 2018

Apenas cerca de 15% a 20% dos passageiros sabe que pode pedir indemnização por um atraso ou cancelamento no voo. Nos últimos quatro anos, 230 mil portugueses pediram reembolsos ou compensações.

Entre agosto e outubro deste ano, 331 voos sofreram atrasos ou cancelamentos e impediram de embarcar 41.500 passageiros portugueses. No total, essas falhas aéreas valeriam indemnizações de 15 milhões de euros. No entanto, apenas 15% a 20% dos portugueses fazem valer os seus direitos e exigem indemnizações, enquanto os restantes não têm esse conhecimento.

Os dados são da AirHelp, uma empresa que presta apoio jurídico a passageiro afetados por atrasos ou cancelamentos nos voos. O CEO, Henrik Zillmer, adiantou ao Dinheiro Vivo (acesso livre)que a maioria dos portugueses não conhece a possibilidade de pedir um reembolso ou indemnização e, por isso, perde dinheiro. “Infelizmente os passageiros não conhecem os seus direitos. Só cerca de 15% a 20% dos viajantes sabem efetivamente que podem receber indemnizações por atrasos ou cancelamentos de voos. Mas mesmo esses não sabem que tipo de recompensas existem”, explica.

Entre agosto e outubro deste ano, os 41.500 passageiros afetados pelos 331 voos que sofreram atrasos ou cancelamentos, não fizeram valer os seus direitos. Ao todo, esses mais de 300 voos valeriam indemnizações de 15 milhões de euros. Zillmer acrescentou ainda que a maioria dos passageiros aceita vouchers das companhias aéreas quando têm a possibilidade de “receber compensações financeiras”.

Nos últimos quatro anos, a AirHelp ajudou 230 mil passageiros portugueses nestes processos de falhas aéreas. “É preciso apenas um atraso de três horas para se ficar elegível a uma indemnização de 600 euros. Mas pouca gente sabe disso e, por isso, não reclamam“, diz o CEO da empresa. A TAP é responsável por 29,57% dos pedidos de indemnizações, seguida da Ryanair (13,26%), da easyJet (7,48%) e da SATA (6,85%).

Cerca de 85% dos passageiros não conhecem os seus direitos. Não seja um deles.

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