Tribunal declara que “problema técnico” já não se classifica como circunstância extraordinária.

Tribunal declara que “problema técnico” já não se classifica como circunstância extraordinária.

Por Ada Kozłowska・Atualizado em 1 de agosto de 2017

Finalmente, há boas notícias para todos os passageiros aéreos! As companhias aéreas já não poderão abusar da cláusula “circunstâncias extraordinárias”. O Supremo Tribunal Britânico rejeitou a defesa da Jet2.com de atraso devido a problemas técnicos enquanto circunstância extraordinária. Após uma longa batalha, Ronald Huzar conseguirá indemnização para o atraso de 27 horas que sofreu num voo de Málaga para Manchester em 2011.

Uma decisão de tribunal sobre indemnização por atraso devido a problemas técnicos poderá ser uma marcante decisão jurídica que fará com que no futuro as companhias não evitem mais as suas responsabilidades. Problemas técnicos não são circunstâncias extraordinárias – sempre o soubemos, no entanto agora que foi declarado pelo tribunal supremo, as companhias aéreas terão que seguir a regra. Ronal Huzar iniciou a sua batalha no tribunal local em Manchester, que tomo o seu partido. No entanto, a Jet2.com recorreu e levou o caso até ao tribunal superior. Este recurso foi rejeitado e o passageiro conseguiu os 600€ de indemnização a que tinha direito.

Da experiência da AirHelp, problemas técnicos são uma das desculpas mais usadas pelas companhias quando o sue voo atrasa ou é cancelado. 80% de todas as reclamações de voos com alegados “problemas técnicos” são rejeitados pelas companhias aéreas! Uma realidade que esperemos que mude no futuro.

Se a sua reclamação foi rejeitada devido a problemas técnicos, não hesite em submeter a sua reclamação (www.airhelp.com) a AirHelp. Lembre-se que um voo com atraso ou cancelado poderá ser reclamado até 3 anos depois do incidente. A regulação da UE é aplicável a qualquer voo a partir de um aeroporto comunitário e qualquer voo com chegada ao espaço da UE com uma companhia pertencente a uma operador de um Estado Membro.

85% dos passageiros não conhecem os próprios direitos. Não seja um deles.

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